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Construída em 1813 pelo regente do
império. Pe. Antonio Feijó.
Seu terreno foi presente de D.
João VI ao grande produtor inglês de chá, John Rudge, que se
encarregou de transformar a região do Morumbi na primeira
fazenda de cultivo do produto no Brasil. Depois dele,
famílias tradicionais habitaram a casa, como a Diederichsen,
Muller, Transmontano e outras. O casal Francisco e Maria
José de Carvalho Ramos, que viveram ali durante quatros
anos, até 1978, foram os últimos moradores.
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Pelo seu significado histórico, a propriedade serviu de
cenário para várias produções cinematográficas, como os
filmes: “Sinhá Moça”, de Tom Payne, rodado em 1952, “A
Moreninha” e “Beto Rockfeller”, de Oliver Perroy e “A
Nova Primavera”, de Franco Zefirelli que ainda será
lançado.
A Academia Brasileira de Arte, Cultura e História
– ABACH, com o projeto assinado pela arquiteta Elsa
Wolthers, restaurou todo o imóvel que permaneceu cerca
de 20 anos fechado e abandonado. |
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Após Ter
ficado tanto tempo sem qualquer tipo de reparo, a casa foi
encontrada em estágio avançado de deterioração. Segundo o
Engenheiro Antonio Gorios, responsável pela obra, as
infiltrações nas paredes e telhados foram responsáveis pelo
estrago. Contudo, o imóvel só conseguiu ser recuperado
porque as suas fundações não sofreram grandes danos. Foi
escolhidas para reestruturação a técnica com base de
concreto, obedecendo ao estilo de sua última reforma,
realizada na década de 40 pelo destacado arquiteto da época,
Warchavchik.
O casarão e seu jardim acabam de se tornar um
espaço de cultura e lazer, além da sede da ABACH que
pretende ampliar suas atividades promovendo a cultura e a
arte. Mais do que isso o objetivo é fazer com que a Casa dê
também a sua contribuição histórica, criando um autêntico
ambiente de fazenda do Brasil Colonial.
Parte da verba usada na restauração do imóvel foi
agraciada junto à iniciativa privada, com base na lei de
Incentivo a Cultura (Lei Rouanet). Idealizado pelos
diretores da ABACH, Prof. Michel Chelala e Roberto Oropallo,
o projeto tem a curadoria de Fábio Porchat.
Nesta restauração, as madeiras do terraço externo
e toda a sustentação do telhado são especiais, lavradas a
mão, vinda da Bahia, As telhas que estavam deterioradas pelo
tempo. Foram confeccionadas em Santa Catarina. Portas,
Janelas e Batentes foram restaurados por Sidnei Manoel de
Lima e toda à parte de marcenaria foi refeita pelo artista e
marceneiro José Francisco Cabral Neto. |
No acabamento externo foi usada uma técnica de
revestimento com barro desenvolvido pelo pernambucano
Samuel Luciano da Silva, aproximando o máximo possível
da versão original às paredes com 0,70 cm de largura, em
taipa de pilão (antiga técnica de construção feita com
barro e estrutura de madeira) A cozinha foi demolida e
reconstruída no mesmo lugar, tendo como atrativos um
fogão em pedra, queijeira com formas de madeiras e pilão
e componentes da época. O Consultor Gastro da Casa da
Fazenda, Silvio Lancellotti, agregou ao menu iguarias
clássicas e incluiu algumas receitas que desenvolveu em
sua experiência profissional. |
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O casarão reserva também preciosos detalhes, Alguns tão
antigos quanto a casa, como o teto trançado e as janelas com
grade de ferro na senzala que chega a Ter 1,40 m de largura
em suas paredes de pedra. Outros, mais recente, como o teto
do salão no térreo, que foi minuciosamente pintado a mão
pelo artista Carlos Machado, Os motivos retratam fielmente a
tapeçaria de uma porta de sacristia de 1850.
O projeto de decoração interna ficou a cargo de
Gilberto Pacheco. Com todo o conforto e estruturas atuais, a
casa resgata o estilo inglês da época, com poltronas de
couro e tecido e móveis de influência napoleônica.
A varanda é a única com características
essencialmente tropicais. Ali a fauna e a flora brasileira
estão estampadas nas mesas da artista Lucia Corradini. Um
dos destaques de decoração da casa é a cozinha, onde serão
preparados doces de tachos e compotas de fazenda em fogão do
século XVIII.
Brasileiro, romântico e tropical. Este é o tripé
que o paisagista Claudio Perissinotto e a arquiteta Mariana
Cecchini se basearam para reproduzir o jardim de uma casa de
fazenda típica do Brasil Colonial. Jaboticabeiras
centenárias, abacateiros e mangueiras compõem as árvores
mais antigas.
Entre a vegetação de médio porte estão os ipês,
jacarandás, resedás e magnólias. Além das palmeiras já
existentes, foram plantadas mais 16. Também haverá uma horta
com ervas, temperos e chás. Quanto às flores, cada canto tem
a sua cor. Os 120 metros de frente do terreno foram
coloridos com azaléias cor-de-rosa. Os jasmineiros e moréias
se encarregam de dar seu toque branco ao redor da casa. E as
heras africanas, trepadeiras e jasmins-Carolina enfeitam o
orquidário.
A ACADEMIA BRASILEIRA DE ARTE, CULTURA E HISTÓRIA –
ABACH é uma entidade cultural sem fins lucrativos conforme
Decreto Federais número 4.858, em desenvolvimento desde
1910, de quando datam seus primeiros registros. Seus
principais objetivos estão relacionados à promoção da
Cultura da História Pátria e dos valores fundamentais da
nossa sociedade.
Nos anos 50 e 60, homens como Afrânio de Mello
Franco, José Honórario Rodrigues, Luiz Câmara Cascudo e
Dante de Layatano desenvolveram significativa programação
provovendo a História do Brasil. A partir de 1987, quando da
comemoração de seus 30 anos de exercício efetivo,
reorganizou suas atividades e passou a promover eventos, com
o objetivo de estreitar a convivência de historiadores,
artista, profissionais liberais e empresários, fazendo desta
uma contribuição direta ao desenvolvimento da realidade
cultural do país.
A Academia era restrita à história reunindo
apenas apreciadores desta área. O trio história, cultura e
arte foi acoplado para abranger um público maior. Hoje a
entidade organiza salões de arte, exposições, apoia e
realiza eventos culturais e históricos.
Através de seus Conselhos, obedecendo a um plano
de trabalho integrado, a ABACH operacionaliza seus projetos
e programas: divulgação de vultos históricos, promoção e
lançamento de livros e exposições de arte, Recentemente a
ABACH recebeu a outorga dos direitos do uso da Casa da
Fazenda do Morumbi, representando não só o reconhecimento
pelo trabalho desenvolvido ao longo de sua história de luta
em prol da cultura, mas também a credibilidade de sua
capacidade de resgatar importante marco da história de nossa
cidade.
Para aproximar empresários da arte, a ABACH
costuma organizar solenidades e jantares culturais. O último
trabalho realizado foi o Bicentenário de D. Pedro I,
comemorada com vários eventos, “Te – Deum” Solene na Igreja
Nossa Senhora do Brasil, Páreos comemorativos no Jockey Club
de São Paulo, exposições, concertos e leitura de documentos
históricos no Museu da Casa Brasileira, evolução cívico –
militar no Museu Paulista e Cripta do Ipiranga reunindo as
quatro armas, coquetel e exposição da Fundação Maria Luisa e
Oscar Americano e visita a Imperial Fazenda Morro Azul em
Limeira.
Entre outras realizações, a entidade participou
do tombamento da casa de marechal Deodoro, no estado de
Alagoas, em seu acervo além de obras de arte, encontram-se
livros heráldicos e coleção de bandeiras para exibir em
solenidades e empresas, A Academia também desenvolveu
trabalho em outros países como Estados Unidos, Alemanha,
Itália e Portugal. |
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Site Oficial
Casa da Fazenda do Morumbi |
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