PAMPOS
Existem de três a quatro espécies distintas no Brasil. Todas são consideradas excelentes para o esporte, pelas características de alta velocidade e resistência. Os menores, pampos galhudos, raramente atingem um quilo. Têm as pontas das nadadeiras dorsal e anal compridas e negras, o que os distinguem das outras espécies.
Valentes, devem ser procurados em faixas de arrebentações de praias e no meio da espuma em costões.

Pampos comuns crescem até cerca de quatro quilos e sua parte inferior do corpo é bem amarelada. Com força incomum, encontra-se nas mesmas áreas que os galhudos. 

Já os maiores pampos-sernambiquaras podem chegar a 40 quilos. Procure-os principalmente em torno de ilhas costeiras. 

Sua alimentação básica provém de areias e pedras. Entre os pratos prediletos estão mariscos, tatuís, sarnambis, camarões, corruptos, siris, etc.

As melhores oportunidades para capturá-los ficam, basicamente, nas maiores profundidades. Porém, em beiras de pedras e ilhas, muitos exemplares se aproximam em busca de alimentos e acabem subindo à meia-água e até à superfície.

Iscas artificiais não trazem grandes resultados, mas muitos pampos e galhudos já foram capturados com jigs arremessados em beiras de pedras. Nos EUA, vários adeptos de fly gostam de pegar sernambiquaras. Entretanto a espécie têm características totalmente distintas das encontradas no Brasil.

MODALIDADES - Pesca-se pampos principalmente em praias. Os galhudos são comuns em arrebentações. Os arremessos devem ser efetuados junto aos primeiros canais da praia, sobretudo nas rasas, mais adequadas.

MATERIAIS - Para galhudos, em praias, você necessita de caniços de até 2,75 metros (médio-pesados) e linhas finas com molinetes e carretilhas médias e rápidas. Os anzóis ideais são os japoneses akita, com números variando entre 4 e 10 (tamanhos ascendentes), de acordo com as dimensões de espécimes encontrados.

Os comuns, nessas áreas, pedem varas por volta de 3,60 metros, molinetes, linhas finas (entre 0,20 milímetro e 0,25 milímetro), de preferência, de bobinas cônicas, para facilitar longos arremessos e anzóis do modelo maruseigo nos números entre 12 e 18.

Para sernambiquaras, são fundamentais linhas acima de 0,40 milímetro para grandes espécimes, caniços com, no mínimo, 3,30 metros e pesados e fortes o suficiente para brigarem com peixes sobre pedras.